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Ginecologia
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Consulta GinecológiaToda mulher deve anualmente realizar avaliação ginecológica, independentemente da idade e atividade sexual. Além da avaliação da saúde geral da mulher, os exames ginecológicos têm a principal função de prevenir doenças do sistema reprodutor além da detecção precoce de doenças benignas ou malignas da mama, vulva, vagina, útero, ovários e tubas uterinas.
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Exames de PrevençãoNa avaliação ginecológica rotineira, os exames mais realizados são a colpocitologia oncótica ("Papanicolau") e a mamografia.
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AdolescênciaO atendimento ginecológico nesta faixa etária é principalmente de caráter preventivo, ou seja, uma tentativa de proteger a paciente de doenças futuras. O ginecologista que lida com crianças e adolescentes necessita, em primeiro lugar, entender as dificuldades do primeiro contato com a intimidade, tentando adquirir a confiança da paciente e fazendo com que a mesma sinta-se segura durante e após a consulta. Além disso, deve ter um conhecimento das características especiais referentes a esta faixa etária, com suas peculiaridades, para que consiga diferenciar o fisiológico do patológico. Também é fundamental atentar para a saúde global da paciente, pois muitas vezes será o médico que irá acompanhá-la também nos aspectos clínicos não ginecológicos.
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HPVO HPV (papilomavírus humano), nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, é uma doença sexualmente transmissível que pode provocar a formação de verrugas nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais), anal, genital e da uretra. Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV, alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus, tendo como subtipos mais agressivos o 16 e o 18, considerados de alto risco. Geralmente a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. O único sinal indicativo da infecção é a presença de verrugas, pápulas ou manchas. Não se sabe por quanto tempo o HPV pode permanecer inaparente, as manifestações podem ocorrer após meses ou anos do contágio.
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Infecções GenitaisA infecção genital surge quando o órgão feminino é infectado por algum tipo de microorganismo. Geralmente, a infecção vaginal provoca sintomas como coceira intensa na região íntima, vermelhidão, corrimento esbranquiçado e cheiro fétido, por exemplo, e algumas infecções mais comuns incluem: Candidíase; Vaginose bacteriana; Tricomoníase; Herpes genital; HPV; Clamídia; Gonorréia; Sífilis. Estas infecções costumam ser transmitidas pelo contato íntimo, entretanto, a candidíase pode surgir em caso de alterações do pH vaginal e da flora bacteriana, comum em mulheres que passam por um processo de queda da imunidade ou estresse. As infecções genitais tem cura e o seu tratamento deve ser orientado por uma ginecologista, pois é necessário identificar qual o organismo que está provocando a infecção e qual o remédio mais adequado para eliminá-lo.
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EndometrioseEndometriose é uma doença muito comum, que acomete as mulheres na fase reprodutiva. É quando células do endométrio (camada interna do útero) encontram-se fora do útero, podendo estar nos órgãos e regiões próximas ao útero. Cientistas ainda não identificaram a causa exata do surgimento da endometriose, com vários razões possíveis. Sintomas: aparecem fortes cólicas, dores pélvicas, sangramentos mais longos e intensos, ciclos mais curtos, desconforto/dor durante o sexo e dificuldade para engravidar ou infertilidade. Quanto mais crônica é a doença, maiores são os riscos de infertilidade. É importante ressaltar que uma parte das mulheres não apresentam sintomas. Como posso saber se tenho endometriose? O seu médico poderá fazer o diagnóstico caso você venha a ter os sintomas característicos. Tem tratamento? Sim. A depender dos sintomas e desejo reprodutivo, o tratamento pode consistir em uso de medicações que interrompem o ciclo menstrual para que a endometriose não avance. Outra opção (muitas vezes usada juntamente com o tratamento com remédios) é a cirurgia para retirada das lesões. O tratamento visa melhorar a qualidade de vida com redução principalmente das dores abdominais e pélvicas, e para permitir a gravidez.
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AnticoncepçãoOs métodos contraceptivos são os utilizados basicamente para impedir uma gravidez indesejada. Além do efeito contraceptivo, os preservativos femininos e masculinos são os únicos a prevenir as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Com exceção destes, todos os outros contraceptivos devem ser indicados por um ginecologista, que vai analisar o histórico da mulher e receitar o método mais adequado para o seu caso.
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MenopausaA menopausa é um marco correspondente a última menstruação da mulher estabelecido após a ausência de período menstrual por 12 meses. Todas as mulheres chegarão à menopausa. A média etária das mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 a 55 anos. Quando ocorre nas mulheres com menos de 40 anos é chamada de menopausa precoce, e após os 55 anos, tardia. Climatério corresponde a fase da vida biológica da mulher onde ocorre a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. É a fase da vida onde há alterações na produção dos hormônios sexuais pelos ovários, em que os ciclos menstruais podem ficar irregulares e a mulher passa da fase fértil (ocorrem as ovulações) para a não fértil (não reprodutiva). No climatério é que normalmente ocorrem os sintomas característicos desta fase da vida mulher, uma vez que a diminuição ou falta dos hormônios podem afetar vários locais do organismo.
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Terapia HormonalA Terapia Hormonal é um tipo de tratamento que permite aliviar os sintomas típicos da menopausa, como ondas de calor, cansaço excessivo e secura vaginal, por exemplo. Para isso, este tipo de terapia utiliza medicamentos que ajudam a repor os níveis de estrogênio e progesterona, que estão diminuídos na menopausa. A terapia hormonal pode ser feita na forma de comprimidos, adesivos, implantes com duração do tratamento variável dependendo de mulher para mulher.
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SexualidadeA função sexual é modulada por mecanismos neurológicos e endócrinos, fatores ambientais e relacionais. Esses fatores influenciam as inter-relações entre desejo, excitação e desempenho sexual que são etapas do ciclo de resposta sexual feminino. Cada etapa desse ciclo afeta a seguinte e, ao mesmo tempo, é afetada pela etapa anterior. Se alguma etapa não for devidamente estimulada, ocorre uma alteração no ciclo sexual que se expressa como uma disfunção. Disfunção sexual é a incapacidade de participar do relacionamento sexual com satisfação. Desejo sexual hipoativo e dificuldade para o orgasmo são as queixas mais comuns. A anorgasmia atinge 26,2% das mulheres brasileiras; dispareunia ( dor no ato sexual) 17,8%; dificuldade de excitação 26,6% e desejo sexual hipoativo 9,5%. Naturalmente, a estatística aumenta proporcionalmente com a idade. A mulher moderna busca a independência em todos os níveis, inclusive sexual. Cada vez mais ela entra no jogo sexual consciente da busca pelo prazer, e não apenas com fins reprodutivos como está enraizado culturalmente. Existem alguns entraves que podem dificultar essa busca como a anatomia genital feminina; o ciclo menstrual (e suas oscilações hormonais), e o próprio ciclo de vida feminino cujas múltiplas etapas influenciam o comportamento sexual da mulher( menarca, gravidez, climatério, menopausa e senilidade). É importante esse despertar da mulher para a sua sexualidade. Mas será que ela sabe o que está buscando? Para isso, primeiro ela precisa se conhecer, ter consciência do seu corpo; da sua intimidade. A partir de então, ela pode identificar que práticas lhe agradam /desagradam e o porquê. É baseado nessas informações que o médico inicia seu diagnóstico; separando o que é desarmonia do casal, de disfunção sexual e desvios de comportamento. As disfunções sexuais quando não tratadas tendem a se tornar crônicas e comprometem não só a atividade sexual, mas também a autoimagem, relacionamento social e familiar; além de desempenho profissional. Podem ainda gerar um quadro depressivo ou de distúrbio de ansiedade. Existem vários tratamentos medicamentosos para os variados tipos de disfunção, mas é imprescindível o aconselhamento psicológico individual ou do casal em todas as etapas do tratamento. A base psicológica e a maturidade são pontos fundamentais para o sucesso do tratamento. A função do profissional de saúde é estar preparado para diagnosticar essas disfunções e encaminhar ao especialista quando necessário. Oferecer ajuda e, pacientemente, auxiliar a mulher a passar por cima de mitos, tabus, preconceitos e questões religiosas. Não é uma tarefa fácil para nenhuma das partes. O primeiro passo já está sendo dado, que é a orientação e a mudança de postura. Precisamos encarar a sexualidade como algo fisiológico e indispensável para a saúde.
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Implante Subdérmico Anticoncepcional (Implanon®)O implante contraceptivo é um método anticoncepcional ideal para quem não gosta da responsabilidade de lembrar-se de tomar a pílula diariamente. O implante subdérmico é um método contraceptivo feminino que consiste em um pequeno bastão de 4 cm de comprimento que, implantado no braço, libera o hormônio etonogestrel, um derivado da progesterona. É chamado popularmente como “implanon”, que é de uma das marcas mais conhecidas do produto. A colocação do implanon é feita em ambulatório ou consultório médico. Com anestesia local, o procedimento dura poucos minutos e consiste na inserção do implante na face anterior do braço, geralmente de seis a oito centímetros acima da linha do cotovelo e embaixo da pele. O dispositivo é invisível e não causa incômodo.
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Colocação de DIU de cobre e DIU Mirena®O Dispositivo Intrauterino, conhecido popularmente como DIU, é método contraceptivo feito de plástico flexível que é introduzido no útero para impedir a gravidez. Ele só pode ser colocado e removido pelo ginecologista. O DIU é método muito eficaz e pode permanecer no útero entre 5 a 10 anos. Existem dois tipos principais de DIU: DIU de cobre: é feito de plástico, mas revestido com cobre; DIU hormonal ou DIU Mirena®: contém um hormônio, o levonorgestrel, que vai sendo liberado no útero após a sua inserção. Uma vez que o DIU de cobre não envolve o uso de hormônios, geralmente tem menos efeitos colaterais no resto do corpo, como alterações de humor, peso ou diminuição da libido e pode ser utilizado em qualquer idade, não interferindo com a amamentação.
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